Pinhel e Guarda vão ter um novo parque eólico
Informação foi divulgada pela EDP Renováveis que obteve financiamento de 122 milhões para dois parques em Portugal
Um novo parque eólico com capacidade instalada de 92MW, vai nascer nos concelhos de Pinhel e Guarda, segundo informação divulgada pela EDP Renováveis (EDPR).
A empresa anunciou que conseguiu o financiamento de 112 milhões de euros, do Banco Europeu de Investimento (BEI) e do banco BPI, para a construção e operação de dois parques eólicos de 125 megawatts (MW) em Portugal.
“O Banco Europeu de Investimento (BEI) vai conceder 65 milhões de euros à EDP Renováveis (EDPR) e o Banco BPI 47 milhões de euros, para financiar a construção e operação de dois parques eólicos em Portugal, nos distritos de Coimbra e Guarda, com uma capacidade total instalada de 125 MW”, informou a energética, em comunicado.
Segundo a empresa, “o financiamento do BEI é apoiado pelo Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE ou EFSI, na sigla inglesa), o pilar principal do Plano de Investimento para a Europa”.
Os parques eólicos de média dimensão, que serão desenvolvidos, construídos e operados pela EDPR, deverão estar operacionais até ao final deste ano, adiantou à Lusa fonte oficial da empresa.
Assim, a unidade de Tocha II, no concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, terá uma capacidade instalada de 33 MW, e o parque eólico Sincelo, nos concelhos de Pinhel e Guarda, terá uma uma capacidade instalada de 92MW.
A EDPR estima que, durante a fase de construção, os dois projetos possam criar cerca de 560 empregos temporários naquelas regiões.
A empresa destaca ainda a contribuição que aqueles parques darão no cumprimento das metas a que Portugal se propôs no âmbito do Pacto Europeu para o Clima, que prevê que 47% do consumo bruto de energia, em 2030, seja de origem renovável, bem como para alcançar a meta vinculativa da Comissão Europeia de, no final desta década, ter pelo menos 32% do consumo final de energia a partir de produção por fontes limpas.
De acordo com a empresa, o BEI apoia esta operação através de um “empréstimo verde”, cujas características estão em linha com os requisitos do programa Obrigações de Responsabilidade Ambiental (‘Climate Awareness Bonds’).